O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse neste sábado, em Washington, que chegou a hora de Cuba voltar a integrar o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O pedido de Mantega foi feito durante seu pronunciamento no Comitê Internacional Monetário e de Finanças do FMI e reiterado após o discurso, durante uma entrevista coletiva realizada na sede do Fundo.
"Pedi a entrada de Cuba no FMI. Cuba foi marginalizada durante todo esse tempo de qualquer atividade econômica. E hoje não há mais nenhuma razão para que isso aconteça. Nós temos notado que há um relaxamento inclusive dos Estados Unidos. Dentro desse clima de entendimento, um passo adicional seria que Cuba também participasse do Fundo Monetário'', disse Mantega a um grupo de jornalistas.
Cuba se retirou do FMI em 1964, no auge da Guerra Fria e dois anos após os Estados Unidos ter decretado um embargo econômico contra o país caribenho. O FMI conta com 185 países membros. Entre os poucos que não fazem parte do órgão estão nações como Taiwan, Cuba e Coréia do Norte. Em seu discurso, Mantega afirmou que "'o FMI se orgulha, com razão, do seu caráter universal. Isso, porém, poderia ser melhorado, corrigindo uma omissão que perdura por muito tempo. Refiro-me, naturalmente, a Cuba, o único país do Hemisfério Ocidental que não é membro da instituição. É chegada a hora de abrirmos as portas para Cuba''.
Virar a página Mantega disse que seu pedido foi feito de comum acordo com Brasília e que a nação caribenha está hoje num processo de reintegração na economia mundial. "Precisamos virar esta página porque isso também ajuda as mudanças internas (em Cuba).'' "Eu não posso falar por Cuba, caberá a Cuba se manifestar, fazer um pedido formal. Agora, é melhor ela fazer um pedido formal se as portas estiverem abertas do que se as portas estiverem fechadas'', acrescentou.
Ao mesmo tempo em que defendeu, inesperadamente, a inclusão de Cuba no FMI, Mantega criou mal-estar com a delegação da Espanha no FMI após ter dito que o país não poderá participar de futuros encontros do G20 porque não é membro do bloco e acrescentou que não se pode dar continuidade à prática de convidar para reuniões nações que não integram o G20. Na sexta-feira, os Estados Unidos não convidaram a Espanha a participar da reunião ministerial do G20 realizada em Washington, logo após o encontro do G7. "O G20 está composto por 20 países e ponto. O que não dá é para, numa reunião, o país chegar e falar: agora, vou convidar a Tchecoslováquia, agora eu resolvi convidar o Paraguai'', afirmou.
Mal-estar Os comentários de Mantega sobre a Espanha, feitos durante a conversa com jornalistas, foram divulgados em sites de notícias espanhóis.
Para dissipar o potencial estrago de suas declarações, Mantega se reuniu pouco depois com a ministra da Fazenda da Espanha, Helena Salgado, voltou a falar com jornalistas e recuou em relação às suas afirmações anteriores.
"O que temos que fazer é discutir as regras de funcionamento do G20. O G20 tem 20 membros. Não é possível que cada membro traga uma nova pessoa, porque, senão rapidamente o G20 viraria G30, G40, sem critério." "Não foi uma posição contra a Espanha. Não havia qualquer razão para um impedimento por parte do Brasil sobre a participação espanhola. Se me perguntassem que país deveria participar do G20, eu diria que é a Espanha'', afirmou Mantega, contradizendo o que havia afirmado anteriormente.
* do UOL Notícias
sábado, 25 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Brasil vai emprestar US$ 4,5 bilhões ao FMI
Após sucessivas idas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) como tomador de recursos, o Brasil trocou de posição e agora vai se tornar credor do fundo. O País decidiu emprestar US$ 4,5 bilhões ao FMI para capitalizá-lo e, com isso, passou a fazer parte da lista de credores da instituição, composta hoje por 47 nações, de um total de 185 membros. Ao comentar a decisão, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que esses empréstimos são "aplicações com retorno garantido".
O gesto do Brasil, ao inverter a mão e conceder um empréstimo ao FMI, é considerado mais relevante em termos políticos do que econômicos. Emblemático. Esta foi a definição feita por Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, ao comentar a decisão do Brasil de se tornar um dos países que financiam o fundo. "O Brasil, ao longo da história sempre passou com o pires na mão, pedindo ajuda, agora inverter esta posição é, no mínimo, um gesto emblemático."
(Gazeta Mercantil)
O gesto do Brasil, ao inverter a mão e conceder um empréstimo ao FMI, é considerado mais relevante em termos políticos do que econômicos. Emblemático. Esta foi a definição feita por Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, ao comentar a decisão do Brasil de se tornar um dos países que financiam o fundo. "O Brasil, ao longo da história sempre passou com o pires na mão, pedindo ajuda, agora inverter esta posição é, no mínimo, um gesto emblemático."
(Gazeta Mercantil)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Bancos brasileiros são os que mais se recuperam nas Bolsas no continente
Para ler as notícias, clique no LINK seguinte:
http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2009/04/09/ult4294u2461.jhtm
http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2009/04/09/ult4294u2461.jhtm
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Brasil entra para o "clube dos credores" do FMI, diz Mantega
O Brasil fará parte do grupo de países que financia regularmente as operações do Fundo Monetário Internacional (FMI). A informação foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quinta-feira.
"Agora estamos entrando no clube de credores do FMI", disse Mantega a jornalistas. Segundo ele, o Brasil foi convidado para ajudar a financiar a instituição, o que seria um sinal de que o país é "sólido".
O Brasil colocará à disposição do FMI US$ 4,5 bilhões, mas Mantega acredita que será "muito difícil" haver necessidade de o FMI usar todo esse montante.
O aporte de recursos não afetará o nível das reservas internacionais do Brasil, mas apenas sua composição. O país utilizará as reservas para adquirir um ativo do FMI denominado Direito Especial de Saque.
A entrada no plano de transações financeiras do Fundo não exclui a decisão do país de colaborar com cerca de US$ 10 bilhões para elevar a capacidade de financiamento do organismo em meio à crise global. Esse aporte foi decidido também por outros países na reunião do G20.
Uol com Reuters
"Agora estamos entrando no clube de credores do FMI", disse Mantega a jornalistas. Segundo ele, o Brasil foi convidado para ajudar a financiar a instituição, o que seria um sinal de que o país é "sólido".
O Brasil colocará à disposição do FMI US$ 4,5 bilhões, mas Mantega acredita que será "muito difícil" haver necessidade de o FMI usar todo esse montante.
O aporte de recursos não afetará o nível das reservas internacionais do Brasil, mas apenas sua composição. O país utilizará as reservas para adquirir um ativo do FMI denominado Direito Especial de Saque.
A entrada no plano de transações financeiras do Fundo não exclui a decisão do país de colaborar com cerca de US$ 10 bilhões para elevar a capacidade de financiamento do organismo em meio à crise global. Esse aporte foi decidido também por outros países na reunião do G20.
Uol com Reuters
sábado, 4 de abril de 2009
Lula: ‘Coisa chique’ - Brasil usa reservas para emprestar US$ 10 bi a FMI Percentual equivale a 5% do caixa em dólar, China dará 2% (O Globo)
O Brasil usará US$ 10 bilhões de suas reservas para emprestar ao Fundo Monetário Internacional (FMI), dentro do esforço global de recuperação das economias anunciado na véspera pela cúpula do G-20, em Londres. Esse montante representa 5% do total das reservas brasileiras, hoje em US$ 202 bilhões. O volume equivale a duas vezes a atual participação do Brasil no Fundo. A última vez em que o país sacou recursos do FMI foi em 2002, num momento de turbulência pré-eleitoral, quando o banco de Investimento Goldman Sachs chegou a criar o “lulômetro”. O total emprestado pelo Brasil é, proporcionalmente, maior que o da China, que vai desembolsar US$ 40 bilhões, ou 2% das reservas. A União Europeia cederá US$ 100 bilhões. (págs. 1, 29 e 33, Míriam Leitão, Paulo Nogueira Batista Jr (pág. 6) e editorial “Início animador”
Novo tom com Europa
O presidente dos EUA, Barack Obama, usou a sua enorme popularidade na Europa para imprimir novo tom às relações com o continente. “Queremos ser parceiros e não patronos”, disse ele, ontem, em Estrasburgo, onde se reúne a Otan, ao pedir o envio de mais tropas para o Afeganistão. (págs. 1 e 38)
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Folha de S. Paulo
Manchete: EUA perdem 5 milhões de empregos com a crise
País fechou 663 mil vagas em março; desemprego é o maior desde 83
A economia norte-americana fechou mais de 663 mil vagas em março, elevando o número de desempregados no país a 5,1 milhões desde o início da atual recessão, em dezembro de 2007. A taxa de desemprego aumentou de 8,1% para 8,5%, maior percentual desde 1983. No total, existem hoje 13,2 milhões de desempregados nos EUA. As estatísticas, do Departamento do Trabalho, revelam que o número de pessoas em funções precárias ou temporárias cresceu em 423 mil no mês passado; são agora 9 milhões de trabalhadores nessa condição. Mais de 2 milhões dos demitidos perderam o emprego no primeiro trimestre do ano. O governo revisou os dados de janeiro, elevando os desempregados a 741 mil, recorde mensal desde outubro de 1949. (págs. 1 e B4)
Clóvis Rossi – Prestígio de Lula mostra que país não é vira-lata, mas não chega a rottweiler
Lula tem prestígio com Obama e no G20 porque, além de ser cordial com todos, converteu-se ao credo hegemônico no planeta. Popularidade e aceitação não se confundem, no entanto, com liderança. O que também não quer dizer que o papel do Brasil seja irrelevante ou secundário. Tudo somado, fica claro que o Brasil não é mais um vira-lata, mas também não chega a rottweiler. (págs. 1 e B10)
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O Estado de S. Paulo
Desemprego nos EUA chega a 8,5%
É o maior nível desde 1983; recessão já cortou 5 milhões de vagas no país
Os EUA eliminaram 663 mil vagas em março, elevando a taxa de desemprego a 8,5%, a mais alta desde novembro de 1988. Segundo o governo, 5,1 milhões de americanos perderam o emprego desde o início da recessão, em dezembro de 2007. Foram 2 milhões de empregos cortados só no primeiro trimestre deste ano. Para analistas, o tamanho do corte de vagas reduzirá dramaticamente a confiança dos consumidores, atrasando a recuperação da economia. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico projeta que a taxa de desemprego nos EUA deva chegar a 10,5% até o fim de 2010. (págs. 1 e B1)
Lula quer tirar dólar do comércio
O presidente Lula propôs a seu colega chinês, Hu Jintao, que Brasil e China usem suas moedas no comércio entre si, em vez do dólar. Lula disse que não se trata de “desbancar” o dólar, mas de criar uma “terceira moeda”. (págs. 1 e B4)
Artigo – Paul Krugman – Armadilha
O BC chinês defendeu uma “moeda supranacional” para suas reservas. Foi admissão de fraqueza. A China está numa armadilha de dólares, da qual não escapará. (págs. 1 e B4)
Notas e Informações - O FMI fortalecido pelo G-20
A crise fez bem ao FMI. Sua influência aumentou e os chefes de governo do G-20 realçaram sua importância no combate à recessão e na prevenção de novos desastres financeiros. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Negócios com a China sem dólar
No momento em que cresce a ideia do uso de uma moeda de reserva global alternativa, o Brasil vai propor à China o abandono do dólar nos negócios entre os dois países – passariam a ser usados o real e o yuan. Para o presidente Lula, a moeda é o de menos, o fundamental é criar “uma nova relação comercial”. (pág. 1 e Economia, pág. A18)
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Correio Braziliense
Manchete: Dólar sob ataque
Governo da China fecha acordos monetários com seis países e amplia influência do yuan, sua moeda, pelo mundo. Com apoio do Brasil, o presidente chinês, Hu Jintao, quer aproveitar a grave crise pela qual passa os Estados Unidos para retirar da moeda norte-americana o papel de referência internacional. Embora não tenham conseguido incluir a proposta na recente reunião do grupo dos 20 países mais ricos do mundo, os chineses vêm ganhando adeptos à ideia e já conseguiram que a Organização das Nações Unidas encomendasse ao prêmio Nobel de economia Joseph Stiglitz um estudo sobre o melhor caminho a seguir. Por enquanto, a alternativa apontada pelo especialista é a adoção, como reserva de valor, de uma espécie de moeda emitida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). (págs. 1 e 18)
Novo tom com Europa
O presidente dos EUA, Barack Obama, usou a sua enorme popularidade na Europa para imprimir novo tom às relações com o continente. “Queremos ser parceiros e não patronos”, disse ele, ontem, em Estrasburgo, onde se reúne a Otan, ao pedir o envio de mais tropas para o Afeganistão. (págs. 1 e 38)
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Folha de S. Paulo
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País fechou 663 mil vagas em março; desemprego é o maior desde 83
A economia norte-americana fechou mais de 663 mil vagas em março, elevando o número de desempregados no país a 5,1 milhões desde o início da atual recessão, em dezembro de 2007. A taxa de desemprego aumentou de 8,1% para 8,5%, maior percentual desde 1983. No total, existem hoje 13,2 milhões de desempregados nos EUA. As estatísticas, do Departamento do Trabalho, revelam que o número de pessoas em funções precárias ou temporárias cresceu em 423 mil no mês passado; são agora 9 milhões de trabalhadores nessa condição. Mais de 2 milhões dos demitidos perderam o emprego no primeiro trimestre do ano. O governo revisou os dados de janeiro, elevando os desempregados a 741 mil, recorde mensal desde outubro de 1949. (págs. 1 e B4)
Clóvis Rossi – Prestígio de Lula mostra que país não é vira-lata, mas não chega a rottweiler
Lula tem prestígio com Obama e no G20 porque, além de ser cordial com todos, converteu-se ao credo hegemônico no planeta. Popularidade e aceitação não se confundem, no entanto, com liderança. O que também não quer dizer que o papel do Brasil seja irrelevante ou secundário. Tudo somado, fica claro que o Brasil não é mais um vira-lata, mas também não chega a rottweiler. (págs. 1 e B10)
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O Estado de S. Paulo
Desemprego nos EUA chega a 8,5%
É o maior nível desde 1983; recessão já cortou 5 milhões de vagas no país
Os EUA eliminaram 663 mil vagas em março, elevando a taxa de desemprego a 8,5%, a mais alta desde novembro de 1988. Segundo o governo, 5,1 milhões de americanos perderam o emprego desde o início da recessão, em dezembro de 2007. Foram 2 milhões de empregos cortados só no primeiro trimestre deste ano. Para analistas, o tamanho do corte de vagas reduzirá dramaticamente a confiança dos consumidores, atrasando a recuperação da economia. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico projeta que a taxa de desemprego nos EUA deva chegar a 10,5% até o fim de 2010. (págs. 1 e B1)
Lula quer tirar dólar do comércio
O presidente Lula propôs a seu colega chinês, Hu Jintao, que Brasil e China usem suas moedas no comércio entre si, em vez do dólar. Lula disse que não se trata de “desbancar” o dólar, mas de criar uma “terceira moeda”. (págs. 1 e B4)
Artigo – Paul Krugman – Armadilha
O BC chinês defendeu uma “moeda supranacional” para suas reservas. Foi admissão de fraqueza. A China está numa armadilha de dólares, da qual não escapará. (págs. 1 e B4)
Notas e Informações - O FMI fortalecido pelo G-20
A crise fez bem ao FMI. Sua influência aumentou e os chefes de governo do G-20 realçaram sua importância no combate à recessão e na prevenção de novos desastres financeiros. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Negócios com a China sem dólar
No momento em que cresce a ideia do uso de uma moeda de reserva global alternativa, o Brasil vai propor à China o abandono do dólar nos negócios entre os dois países – passariam a ser usados o real e o yuan. Para o presidente Lula, a moeda é o de menos, o fundamental é criar “uma nova relação comercial”. (pág. 1 e Economia, pág. A18)
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Correio Braziliense
Manchete: Dólar sob ataque
Governo da China fecha acordos monetários com seis países e amplia influência do yuan, sua moeda, pelo mundo. Com apoio do Brasil, o presidente chinês, Hu Jintao, quer aproveitar a grave crise pela qual passa os Estados Unidos para retirar da moeda norte-americana o papel de referência internacional. Embora não tenham conseguido incluir a proposta na recente reunião do grupo dos 20 países mais ricos do mundo, os chineses vêm ganhando adeptos à ideia e já conseguiram que a Organização das Nações Unidas encomendasse ao prêmio Nobel de economia Joseph Stiglitz um estudo sobre o melhor caminho a seguir. Por enquanto, a alternativa apontada pelo especialista é a adoção, como reserva de valor, de uma espécie de moeda emitida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). (págs. 1 e 18)
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