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O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, deixou a prisão ontem nos EUA.
Strauss-Kahn terá de pagar fiança de US$ 1 milhão, além de depositar um seguro de US$ 5 milhões. Também ficará em prisão domiciliar em um apartamento de Nova York e usará um dispositivo de monitoramento eletrônico até o julgamento das acusações contra ele.
Na mesma sessão do júri, Strauss-Kahn foi indiciado por violência sexual contra uma camareira do hotel Sofitel de Manhattan, em Nova York.
Disputa pela sucessão
No FMI, já começou a disputa pela sucessão de Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo alegando que vai se dedicar inteiramente à sua defesa. "Eu nego, com a maior firmeza possível, todas as acusações feitas contra mim", diz ele na carta de renúncia, divulgada pelo FMI e com data de 18 de maio.
Tradicionalmente, o posto é ocupado por um economista europeu, mas cresce a pressão por um nome dos países emergentes. O ex-presidente do Banco Central brasileiro Armínio Fraga é um dos nomes cotados.
Nova testemunha
Segundo o jornal francês Le Figaro, havia um camareiro na suíte de Strauss-Kahn no momento em a camareira entrou. Ele teria dito que não havia ninguém no quarto. Pouco depois, segundo a camareira, o ex-diretor do FMI teria saído do banheiro pelado e a atacado.
Strauss-Kahn deixa corte durante recesso na sessão que aceitou fiança
ap
(Da redação)
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